Gaspar Queirós Ribeiro foi um poeta português nascido em Santa Eulália, Seia, em 1864 e faleceu na Guarda em 1928.
Fez o ensino secundário no Liceu de Viana do Castelo e licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi deputado e orador brilhante (em 1908 publica uma recolha de Discursos Parlamentares).
Mantém-se defensor da Monarquia, mesmo depois da proclamação da República, sendo obrigado a exilar-se em 1919. No regresso, tornou-se um católico fervoroso, de 1924.
Escreveu em vários jornais e revistas, salientando-se a colaboração no Primeiro de Janeiro com as crónicas de viagem, depois publicadas em volume, Cartas de Longe (1919).
O povo de Vila Nova de Cerveira está eternamente grato a Queirós Ribeiro porque, quando em 12 de julho de 1895, o Ministério dos Negócios do Reino extinguiu este concelho, foi este deputado, que com um discurso recheado de emoção, conseguiu reverter essa decisão.
Estilo literário de Queirós Ribeiro
Queirós Ribeiro era um poeta entre o parnasianismo e o neorromantismo. Publica a sua primeira coletânea de poemas, Tardes de Primavera, em 1889, com uma carta-prefácio em verso de Guerra Junqueiro, que muito o influenciou.
Posteriormente deriva para uma poesia de caráter místico e apologeticamente católica, transpondo para verso A Imitação de Cristo (1925).
Obra literária de Queirós Ribeiro
- Pedras Falsas
- Tardes de Primavera
- Poesia do Belo Poema
- Caminho do Céu
- Folhas Mortas
- Cinzas
- A Vida de Jesus em Verso
- Imitação de Cristo
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